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Shibari: a arte sensual das amarras japonesas

O universo da sensualidade está sempre se reinventando , e uma prática que tem ganhado cada vez mais espaço é o Shibari. Essa técnica japonesa de amarração transcende o ato físico, transformando-se em uma dança de confiança, estética e erotismo. Mais do que cordas no corpo, é um diálogo silencioso entre quem amarra e quem se entrega.

O que é Shibari?

Shibari, que significa literalmente “amarrar” em japonês, é uma forma artística de bondage que surgiu do hojōjutsu, técnica usada por samurais para imobilizar prisioneiros. Com o tempo, evoluiu para uma prática estética e sensual, conhecida também como kinbaku, ou “amarração apertada”.

Hoje, o Shibari é usado tanto em performances quanto na intimidade, unindo erotismo, beleza visual e conexão emocional.

Como começar com segurança e prazer

1. Escolha das cordas

As cordas mais tradicionais são de juta ou cânhamo, por serem resistentes e manterem os nós firmes. Mas para iniciantes, cordas de algodão são mais suaves e confortáveis.

Dica: comece com cordas de 6 a 8 metros de comprimento e 6 mm de espessura.

2. Estabeleça confiança e comunicação

O Shibari é uma troca. Antes de começar, conversem sobre limites, zonas de risco e palavras de segurança. O consentimento deve ser contínuo e entusiasmado.

3. Aprenda os nós básicos

Inicie com amarrações simples, como:

  • Single column tie (amarração de um membro)
  • Double column tie (amarração de dois membros juntos)
  • Harnesses (amarrações no torso, que também são estéticas)

Use tutoriais confiáveis e, se possível, participe de workshops com praticantes experientes.

Dicas sensuais para explorar o Shibari

  • Crie o clima: música, iluminação suave e um ambiente seguro transformam a experiência.
  • Use vendas e toques leves para estimular outros sentidos enquanto a pessoa está amarrada.
  • Explore posições diferentes, mas sem pressa. O tempo é parte do jogo.
  • Fotografe (com consentimento): o Shibari tem uma estética linda que pode ser registrada artisticamente.
  • Finalize com carinho: massagens ou banhos ajudam a cuidar da pessoa que foi amarrada — isso é chamado de aftercare, essencial na prática.

Shibari é para todos os corpos e gêneros

Ao contrário do que muitos pensam, o Shibari não é exclusivo de um tipo físico ou estilo de relacionamento. Ele é inclusivo, adaptável e acessível, desde que praticado com respeito, técnica e entrega.

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