Tem data marcada e tem chamada certeira: 15 de julho é Dia do Homem.
Mas vamos falar a real — o que significa ser homem hoje, na cama, no corpo, no desejo?
Mais do que força, o novo homem é instinto, é conexão, é intensidade.
E sim, ele pode — e deve — ser feroz na cama.
Não estamos falando de brutalidade. Estamos falando de presença animal, de vontade que se manifesta no toque, na pegada, no olhar que diz “eu vou te devorar”.
De um corpo que sente e reage ao cheiro, ao gosto, ao suor, aos feromônios soltos no ar.
De um homem que ama ouvir gemidos, mas também sabe soltá-los. Que vai ao encontro do prazer, sem medo de ser quem é.
Homem que devora, também sente. E sente muito.
Chegou a hora de enterrar de vez os mitos machistas sobre o que é ser “bom de cama”.
Sexo não é corrida. Não é só penetração. Não é performance de filme pornô.
Sexo bom é aquele em que o homem entra de corpo inteiro: com intenção, com fome, com entrega.
O novo homem sabe que pode dominar, mas também pode se abrir. Pode conduzir, mas também ser guiado.
Pode ter um parceiro. Pode ter uma parceira. Pode ter os dois. O que importa não é o formato.
O que importa é o fogo.
Quer ser inesquecível na cama? Seja inteiro.
Toque com vontade. Beije com urgência. Explore com curiosidade.
Use as mãos como ferramentas de descoberta, a boca como instrumento de prazer e o corpo como ponte entre desejo e realidade.
A preliminar não é aquecimento. Ela é espetáculo. Ela é memória.
É ali que se sente o arrepio, o cheiro da pele, o gosto do outro. É ali que o instinto acorda.
E quando o homem se entrega de verdade — sem pressa, sem vergonha, sem receita pronta —
ele se torna um amante feroz.
Não por bater no peito, mas por transar com fome de alma.
Destrave. Explore. Comande. Sinta.
No Dia do Homem, o convite é simples e profundo:
faça do seu prazer um território livre.
Desfaça os nós do machismo.
Deixe cair os velhos papéis.
E abrace um novo tipo de masculinidade: mais intensa, mais quente, mais sua.
No fim, ser feroz é isso:
não negar o desejo. É atravessá-lo. E fazer do sexo uma arte sem roteiro.
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