A luz vermelha deixava tudo com um ar sujo e perfeito. Ele estava ali, sentado na cadeira, amarrado com os braços para trás. Camisa aberta, respiração pesada, olhar faminto. Eu estava de calcinha, salto alto, e um sorrisinho no canto da boca. Sabia que ele já estava duro. Só de me ver. Só de imaginar o que vinha.
Me aproximei devagar, rebolando com vontade. Meus cabelos ruivos caíam no meu rosto, e meu olhar preso no dele. Sentei no colo com calma, sem encostar de verdade. Só o calor. Só a tortura.
Você quer me tocar, né? murmurei baixinho, quase encostando os lábios no ouvido dele. Mas hoje… quem manda sou eu.
Comecei a sarrar de leve, só roçando. Bem devagar. Quase sem encostar, só provocando. Ele gemeu baixinho. Eu ri.
Ah, amor… isso é só o começo.
Desci mais, encaixando minha bunda bem ali, em cima do volume dele, e comecei a esfregar com vontade. Sarrava com força, depois devagar, brincando com o ritmo. Ele tentava se controlar, mas cada rebolada minha tirava um suspiro. E eu adorava ver ele assim: amarrado, entregue, desesperado.
Me virei de costas, encaixei de novo, e sarrava com ritmo, firme, quente. Subia, descia, sentava forte. A maneira como eu esfregava minha bunda nele deixava tudo ainda mais insuportável. Ele já estava suando, se contorcendo.
Fala pra mim, amor… até onde você aguenta?
Nada. Só o gemido dele em resposta. Ele mordia os lábios, o pescoço tenso, os olhos fechando.
Rebolei mais. Sarrando forte, bem encaixada. Me esfregava nele com gosto. Eu já tava molhada, sentindo tudo. O tesão batia em mim também, forte. Eu gemia, roçava meu corpo no dele, meu peito suado tocando o dele.
E então… o corpo dele travou.
Ah, meu amor… você vai gozar só com a minha sentada?
Ele gemeu. Forte. Longo. O corpo inteiro dele tremia. Ele começou a jorrar, sem parar, muito, jorros quentes que mancharam a minha calcinha e o meu corpo, a cada segundo parecia que ele não conseguiria parar. A sensação era viciante. Ele estava completamente fora de controle, me olhando com uma mistura de prazer e desesperada rendição.
Eu não parei. Continuei esfregando e sarrando, sentindo ele se contorcer sob mim. Ele estava completamente dominado. Eu sabia que ele não conseguiria resistir, que o gozo dele não acabaria enquanto eu estivesse no controle.
Aproximei meu rosto do dele, ainda em cima, sentindo o pau pulsar debaixo de mim, agora completamente molhado do gozo que ele jorrou.
Você é todo meu agora, entendeu?
E dei um beijo demorado, com gosto de vitória, com gosto de tesão, com promessa de mais.
Porque ali… eu só tinha começado.